quinta-feira, 14 de março de 2013

O IMPACTO DE UM PAI

Costuma-se dizer que as normas foram criadas para regular as relações humanas.

Eu costumo repetir que, se o ser humano fosse dotado de bom senso, não precisaria haver normas a regular esta interação.


Correríamos o risco de viver em uma anarquia? Talvez. Mas poderíamos ser, de fato, uma humanidade mais humana. 


Faço a pequena introdução para dizer que seria, em tese, desnecessário o artigo 227 da Constituição Federal prever que "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão."


Não é por acaso que a "ordem" contida na Lei Maior traz a FAMÍLIA como a primeira responsável em assegurar às crianças e adolescentes as necessidades que lhes são prementes reconhecendo-se sua peculiar condição de pessoa em desenvolvimento.


Vive-se um momento de crise familiar. A "célula mater" da sociedade encontra-se doente, sob vários aspectos e diversas variáveis.


Não se pretende, neste pequeno rabisco, adentrar-se aos meandros do estado pré-falimentar da sociedade, nem muito menos utilizar de jargões jurídicos acerca desta ou outra situação.


Apenas gostaria de trazer a reflexão do nosso comportamento de adultos em relação às crianças e adolescentes, sobretudo nossos filhos.


O vídeo desta postagem mostra um pouco do impacto de nossas atitudes na vida dos "pequenos".


Sejamos exemplo, independente de obrigação imposta por lei, mas por bom senso, responsabilidade e caráter.


Um abraço,


Mauro Canto da Silva

Promotor de Justiça

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