sexta-feira, 5 de abril de 2013

FISCALIZAÇÃO DE BARES PRÓXIMOS A ESCOLAS

Na tarde da última segunda-feira, dia 1º de abril, o Promotor de Justiça da Infância e Juventude, Mauro Canto da Silva, esteve reunido, nas dependências do 9º BPM,  com o Comando da Polícia Militar, representantes de Escolas com sede no município e proprietários de estabelecimentos comerciais próximos às instituições de ensino.

Conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 81, II: "É proibida a venda à criança ou ao adolescente de bebidas alcoólicas. No mesmo sentido, referida prática configura a contravenção penal descrita no artigo 63, I, do Decreto-Lei 3.688/41.

O assunto foi abordado como forma de orientação e conscientização acerca dos efeitos nocivos  da venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas a crianças e adolescentes.

A reunião mereceu destaque na edição de 2 de abril de 2013, do Jornal da Manhã:

"A fiscalização de bares próximos a instituições de ensino deve ser intensificada. O principal alvo será a venda de bebidas alcoólicas para menores, o que é proibido pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
 Na tarde de ontem, o assunto foi pauta de reunião entre os proprietários dos estabelecimentos, representantes das escolas, Polícia Militar e Ministério Público.
O promotor da Infância e Juventude, Mauro Canto da Silva, explica que se for necessário a Câmara de Vereadores pode ser acionada para estudo de projeto de lei para que a atividade seja regulamentada, com restrição de horários para a venda de bebidas alcoólicas ou fixar perímetro de comércio próximo as instituições.
A necessidade de inspecionar os empreendimentos surgiu a partir da reclamação de alguns educadores.
“Durante as férias escolares, estive no Colegião e uma das reclamações dos professores daquele  estabelecimento era da incidência de adolescentes que chegavam para a aula - mais no período noturno - embriagados”, ressalta o promotor da infância e juventude, Mauro Canto da Silva.
Durante o encontro de ontem, os donos de bares e lanchonetes foram alertados sobre as consequências legais e a responsabilidade de cada um sobre o problema. “Os comerciantes foram orientados a não vender ou fornecer bebidas alcoólicas a  adolescentes e que, caso tenham dúvida sobre a idade, podem pedir que seja apresentada Carteira de Identidade. Se não apresentar, não tem venda. Orientei, ainda, que eles mesmos podem exercer a fiscalização dos outros estabelecimentos, pois enquanto sociedade tem responsabilidades na proteção de crianças e adolescentes”, defende.
A iniciativa foi aprovada por alguns donos de estabelecimentos. “Temos que parabenizar pela iniciativa. Nunca ninguém fez isso. Concordo que a venda para menor é o maior crime e isso desencadeia a possibilidade de usar outras drogas, como cocaína, crack...”, fala o empresário Rômulo Teixeira. Segundo
ele, o bar não é um local adequado para menores frequentarem. “Aqui se fala de sexo, homossexualidade.
Todas as vertentes são discutidas. Por ser um ambiente hostil, não gosto que fiquem aqui”, opina. 
dono de uma lanchonete, Darlan Vieira Euzébio, pensa que a fiscalização será de grande ajuda para eles.
“Eu não vendo. Acredito que a fiscalização é a melhor medida. Tem que ser tomada atitude. Os pais também devem orientar os filhos. Já teve caso de pais chegarem aqui e autorizar a venda de bebida alcoólica ao filho, mas eu não vendi”, comenta.
O assunto também deve ser debatido com o Poder Executivo e Polícia Civil."

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